13 de set. de 2011

História da Maquiagem

Contarei um pouco da história da maquiagem que está inserida nos cosméticos e relacionada à moda. As palavras aqui não são minhas, somente organizei de um jeito que ficasse, de certa forma, em ordem cronológica. A webgrafia se encontra no fim. Espero que gostem.

ORIGEM E CURIOSIDADES


A palavra portuguesa "cosmético" deriva da palavra grega kosmetikós, que significa "hábil em adornar’’.
Há milhares de anos homens e mulheres utilizam cosméticos. Arqueólogos encontraram em túmulos egípcios de aproximadamente 3.500 a.C. sinais do uso de pintura para os olhos e unguentos aromáticos. No antigo Egito era usado o pó de khol, uma poeira preta condensada do qual é feito o Kajal, era um produto natural, fabricado pelos próprios egípcios. Além do Kajal, que delineava toda a volta dos olhos, era utilizada uma sombra esverdeada feita a partir de metais. Esse pó metálico grudava nas pálpebras. Diz a lenda que toda noite, antes de dormir, Cleópatra aplicava uma pasta no rosto, uma mistura de leite de cabra e miolo de pão, além claro, de tomar banho de leite com mel. O que deixava a pele mais macia e clara.


Os indus também faziam amplo uso do kajal, pois acreditavam e ainda acreditam que essa ‘tinta natural’ protege os bebês e as crianças contra os ‘olhos do diabo’.

Na Grécia Antiga, usavam-se óleos para banho e outros produtos de embelezamento, mas muitas mulheres sofriam de envenenamento por chumbo porque usavam máscaras faciais que continham esse metal.


Na Roma Antiga, fabricavam-se pós para tornar a pele mais alva, carvão para delinear os olhos e pintar cílios e sobrancelhas, carmim para as faces, produtos abrasivos para clarear os dentes etc. Em meados do século I, Popéia Sabina – segunda esposa do imperador romano Nero – lançou moda pela Roma antiga. Conta-se que todas as mulheres a imitavam usando pasta de leite de jumenta e miolo de pão durante a noite. E durante o dia, pintavam as veias sobre a pele com tinturas azuis que as deixavam com aspecto translúcido.


Cosméticos para o rosto, tinturas para o cabelo, perfumes e sais de banho já eram utilizados na Europa durante a Idade Média. Atribui-se a Catarina de Médici a introdução do uso de perfumes na França.


Já na Renascença italiana as mulheres usavam alvaiade, um pigmento branco totalmente à base de chumbo para dar o mesmo efeito de pele clara – conta-se que para curar os danos que o chumbo causava no rosto, durante a noite as mulheres usavam uma pasta feita de vitelo cru.


Depois, na era gótica, a obsessão pelo rosto ávido e as formas alongadas – característica própria do estilo artístico da época – era tanta que as mulheres raspavam os cabelos na parte da testa prolongando até quase a metade da cabeça e faziam o mesmo com as sobrancelhas, isso alongava o rosto.


As civilizações orientais faziam amplo uso dos cosméticos, bem como os povos indígenas da América e da África.


No Japão, as gueixas cobriam o rosto com um pó argiloso feito de arroz, o oshiroi. Toda a superfície da face era revestida com esse pó de arroz e deixava as mulheres brancas com aspecto de porcelana, como bonecas. Mas além dessa máscara quase maciça sobre a pele, as japonesas usavam e as gueixas ainda usam uma bochecha rosada em formato circular, cílios pretos com a volta toda avermelhada e lábios vermelhos.


Em algumas tribos indígenas há maquiagens diferentes para rituais de casamento, de nascimento, de oferendas, ou de batalhas. Isso porque acreditam nas energias das cores e das composições naturais dos pigmentos.


HISTÓRIA RECENTE


Paul Poiret, Madeleine Vionnet, Coco Chanel, Christian Dior, Cristóbal Balenciaga, Hubert Givenchy são alguns dos nomes que mudaram a história da moda no mundo, causando a necessidade de uma mudança de patamar na indústria de produtos para maquilagem. Durante os 100 anos seguintes Paris firmou-se como autoridade em moda, trazendo para o mundo da maquilagem um novo alento. Podemos dizer que a popularização da moda aconteceu em 1892, com o lançamento da revista Vogue, tendo em seus primeiros números personalidades como Gertrude Vanderbilt Whitney, vestindo suas próprias roupas. É somente no século XX, com os avanços da indústria química fina, que os cosméticos se tornam produtos de uso geral.


Na década de 70 as cores de maquilagem tornaram-se populares, acompanhando as coleções de alta-costura francesa, italiana e inglesa. Cada vez que um grande costureiro lançava uma nova coleção de cores e formas para as roupas, vinha um tom de sombra específico para os olhos, uma nova cor de boca. Dior, Chanel, Yves Saint Laurent e todos os grandes fabricantes ousavam e enchiam os olhos das mulheres de todo o mundo com suas criações cada vez mais tentadoras.


E é no final da década de 80 que entram em lançamento as fórmulas evoluídas para cosméticos pigmentados.


Nos anos 90 a era do benefício visível ganha importância vital. A haute couture toma rumos inteligentes nesta nova era. Estilistas ingleses de vanguarda como John Galliano e Alexander McQueen vêm dar uma ventilada nas conservadoras Dior e Givenchy, alterando mais uma vez a história da moda & make-up.


Hoje podemos nos beneficiar do produto que colore, trata a pele, limpa, perfuma e protege, como nunca antes na história da humanidade.

fontes:

Nenhum comentário:

Postar um comentário